É estranho percorrer alguns caminhos sem esboçar os sentimentos mais fúteis. Afinal, a vida é uma aventura, é um grande passeio. Algumas pessoas passam por ela, sem conhecer as sensações renovadoras de um beijo roubado, de um abraço reconfortante, das lagrimas sinceras, dos olhares delicados, das caras e bocas que tanto amo.
A ti eu juro minha eterna fidelidade, a mais doce aliança, esquecendo os velhos clichês. Por ti eu brigaria, teria ciúmes e seria verdadeiro. Conheceria o melhor e o pior de mim, em doses desproporcionais.
Finalmente alguém conviveu com o meu verdadeiro eu. Conheceu minhas manias, as formas desajeitadas de tratar o mundo, meus medos e desejos mais profundos, minha ambição de vencer na vida e um dia de forma póstuma dizer:
– Sim, eu vivi. Fiz tudo que podia para sair melhor do que entrei. Apaixonei-me, chorei e, às vezes, sentia vontade de correr para longe e não dar satisfação a ninguém, trocar de nome, mudar de vida, para depois descobrir que sim, eu poderia ser feliz, assim, desse meu jeitinho.
Autor: Gustavo Rugila