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O copo e a invasão de privacidade…

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copo invasão | Blog Fubá com Sagu - Blog do Gustavo Rugila

Os tempos passam, as esperanças se renovam e tudo leva a crer que as coisas podem fluir novamente, porém as mudanças precisam acontecer de dentro para fora, ou seja devemos sempre galgar novos amores, novos projetos, e até mesmo continuar regando tudo que foi bom.

Tudo depende de um ponto de partida, de um ponto de referência.

Afinal o que pode ser ruim hoje, pode ser excelente amanhã, nunca se sabe não é mesmo?

As vezes caminho sem muita esperança, cabisbaixo, achando que tudo está desmoronando ao meu lado, mas tudo é uma questão de tato, tudo é uma questão de conseguir enxergar a teoria do copo cheio e do copo vazio, não é mesmo?

Se enxergarmos o copo extremamente cheio, vamos ser agraciados pela euforia, e se abraçarmos o copo vazio vamos ser tomados por uma depressão grosseira sem igual, o melhor de tudo é sempre o equilíbrio, e enxergar o copo nem tão cheio e nem tão vazio, talvez seja esse o segredo da felicidade.

Não existe receitas para ser feliz, algumas pessoas ficam realizadas ao lerem os segredos mais sórdidos das outras, bisbilhotar sem nenhum tipo de escrúpulo a vida alheia, invadir a intimidade do outro sem medir o estrago que tudo isso pode causar.

Precisa existir uma barreira tênue de respeito, entre o que pode ou não pode ser feito, uma agenda de manuscritos diários (moleskine) não foi feita para qualquer pessoa ler, ali pode conter informações confidenciais de alto calibre que podem ferir o âmago de ambos (escritor/leitor), é uma sensação de ser violado.

Porém, cada qual sabe muito bem o que faz, o que sobra no final é aquela sensação de asco, falta de respeito, invasão de privacidade, vários adjetivos de fraqueza moral, e não sabe aproveitar o presente e fica arraigado no passado das escritas que já foram.
No final quem ganhou com esses disparates?

Aproveitar da falta de condições do outro para invadir sua privacidade e ainda mexer nos seus aparelhos eletrônicos.

Acredito que ninguém ganhou nessa história, todos saíram feridos, todos saímos roubados e descompassados.

E será que isso foi ruim? É claro que não, afinal não existia nenhum sentimento, afeto, apenas respeito mútuo e um companheirismo meia boca.

O grande aprendizado é que devemos respeitar os manuscritos de outrem, respeitar as mensagens eletrônicas, ou qualquer meio de fumaça que foi transmitido pelo outro, afinal invasão de privacidade é algo muito deselegante, e desgasta qualquer relação, isso porque eu não estou nem falando de uma relação convencional de “ficantes” e/ou enamorados (formal), estou citando uma relação de amigos que apreciam bons drinques juntos.

A vida vai continuar, os planos fluir, e tudo vai transcorrer dentro do bom e velho livre arbítrio.

E a única coisa que não pode acabar é o respeito, o respeito é fundamental para todas as relações humanas, afinal bisbilhotar, fuçar é coisa extremamente infantojuvenil.

Vamos evoluir?

Autor: Gustavo Rugila

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