O que escrever? O que dizer quando te faltam palavras? Mesmas sensações, culpa, culpa, e mais um pouco de culpa, entender que a vida é assim mesmo, aceitar todos os nãos com dignidade e maturidade, assim como os sentimentos as estações vem e vão, vivo uma primavera sem flores.

Teimar, teimar e teimar, nas afirmações e nas interrogações, e perceber que nada valeu a pena, quando vou aprender?

Eu gosto de sofrer e me iludir com os meus próprios dilemas, e sei que é inútil sofrer por laços que nunca foram feitos, carência, carência e carência e uma boa pitada de asnice.

Existe uma grande descrença em todos os meus atos, grande hipocrisia, vou dizer que me arrependi, que eu sinto muito por ter feito tudo o que eu fiz, mas no final, vou repetir, repetir e repetir os mesmos erros, as mesmas tolices.

Certamente desistiram do demasiado Gustavo, seus assuntos são descabidos e metódicos, esse cara literalmente deve viver em outro planeta.

O que esperar dessa criatura? Que ignora todos os bons conselhos das pessoas queridas, que age na emoção das suas atitudes infantis, e vive seus soberbos amores, sem antes amar a si próprio.

Eu preciso confessar que ela não faz o meu tipo, e eu não faço o tipo dela, é fato…

(Ponto final, meu texto antigo finalmente vem a calhar – Clique aqui)

Falando de outra pessoa:

É libertador desabafar em grossas palavras, o mundo dela girou e o meu continua parado, 9 meses parecem  uma eternidade, e ainda não me acostumei com ideia de ficar tanto tempo sozinho, e nada acontecer literalmente, minha solteirice me frustra, minha carência me atormenta; abraços fraternos para solidão companheira e consoladora.

Sinto falta da companhia, dos barzinhos e comilanças noturnas, sinto falta de mim mesmo, não que eu queria retroceder, eu me lembro das minhas sandices, e das minhas reclamações ao vento, contudo posso afirmar com toda certeza, sim, valeu a pena.

No final concluo que fizemos uma história linda: com começo, meio e fim.

O que foi bom continua sendo bom.

E vamos seguir com animo, coragem e muita fé que dias melhores viram.

Autor: Gustavo Rugila