Escrever é uma forma de desabafar e costuma ser mais eficaz que os ansiolíticos diários.
Os dias andam complicados, repletos de provações e entrelinhas sinuosas.
Será que falta dopamina? Ou minha serotonina está zoada?
Ou talvez ando abusando dos depressores?
São várias conjunções adversativas, inúmeros “poréns”.
Abraçado com a saudade e amarrado numa louca solidão.
Caminho cabisbaixo, murmurando pelos cantos e procurando essa tal felicidade tempestiva.
Infelizmente, na minha soberba condição humana, sou um eterno aprendiz, que caminha na sombra dos meus excessos. Longe de mim, ser o rei das lamúrias…
Errar e assumir o erro costumam ser a chave da construção de um mundo melhor.
Porém, não são suficientes para acalentar os corações ofendidos.
Errar faz parte da essência humana. Parafraseando o livro bíblico de João: “Se algum de vocês estiver sem pecado, seja o primeiro a atirar pedra nela” – João 8:7
Continuando a parafrasear a bíblia, não podemos deixar de lembrar da oração do Pai Nosso que diz: “Pois se perdoarem as ofensas uns dos outros, o Pai celestial também lhes perdoará” – Mateus 6:14
São sensações tortuosas, que nos levam a pensar…
Será que vale a pena?
Pois é, não desistirei, buscarei a excelência sempre e tentarei todos os dias ponderar minhas ações.
E no final, e somente no final, que eu tenha a consciência e plenitude para pensar e sentir: “Que eu possa sair melhor do que entrei” (O Evangelho segundo o Espiritismo)
Que assim seja!
Autor: Gustavo Rugila
Tudo vale a pena….